Trabalho remoto e home office: qual a diferença? Um é melhor que o outro?

Trabalho remoto e home office: é tudo a mesma coisa?

Apesar de serem usados como sinônimos, existem diferenças importantes entre eles.

Mas antes de entender suas diferenças, é importante lembrar que, ainda que muitos profissionais e empresas já se habituaram às duas modalidades, ambos os formatos devem vir acompanhados de uma cultura remota bem desenhada no negócio.

Afinal, todos estamos aprendendo no dia a dia o que é trabalhar remotamente e em quais locais nos sentimos melhor e mais produtivos.

Trabalho remoto e home office: significado de cada um

Muitas vezes, os conceitos de trabalho remoto e home office são usados como sinônimos. Mas existem diferenças entre eles, sim, e que não podem ser confundidas. Confira: 

Trabalho remoto

Trabalho remoto não é um lugar, mas a forma que você trabalha.

Sua essência é a flexibilidade, mobilidade e bem-estar.

O objetivo desse formato é encontrar um jeito melhor de viver e trabalhar.

Basicamente, o trabalho remoto é a possibilidade que temos hoje de trabalhar de qualquer lugar, fora do escritório.

Não é sobre ficar isolado na sua casa de maneira forçada. É sobre trabalhar de onde fizer mais sentido para você.

Vale lembrar que o trabalho remoto não é apenas uma “moda” que surgiu durante a pandemia e que estava com os dias contados. Ele é uma realidade sem volta.

Home office

O home office também acontece fora do escritório físico. 

Mas ao contrário do trabalho remoto, o home office se restringe ao conforto de casa.

Muitos profissionais hoje não abrem mão dessa possibilidade, porque o home office permite economizar as horas no transporte público, ter mais liberdade durante o dia e trabalhar em um ambiente silencioso.

Mas atenção: se você trabalha em home office, todo cuidado é pouco para não confundir “trabalhar em casa com morar no trabalho”. 

Nem só de “home” vive o nosso “office”, não é mesmo? O melhor é ser officeless, ou seja, “menos escritório”.

Ser officeless é poder trabalhar de onde faz mais sentido

Pode sim ser de casa, mas também de um espaço de coworking, de um café, de uma livraria, de um aeroporto, de um hotel, da casa de um amigo ou familiar, de um apartamento alugado durante uma viagem e muitas outras opções.

Inclusive, esse local pode ser o próprio escritório. Por que não?

O que vale é devolver às pessoas a autonomia sobre a sua própria rotina pessoal e fornecer as condições necessárias para que façam o trabalho de onde se sentem mais felizes e produtivas.

Separamos aqui algumas opções de lugares para você escolher e trabalhar como preferir:

1. Cafeteria

Para quem adora ver pessoas e se sente bem trabalhando em lugares mais movimentados (e com um bom cafézinho pra dar aquele up na produtividade).

2. Casa de amigos e familiares

Para socializar, trabalhando e trocando boas ideias e risadas com quem gostamos.

3. Escritórios compartilhados

Para quem faz questão de mais estrutura e de um clima corporativo. Coworkings possibilitam tudo isso e ainda um ambiente de networking e novas conexões.

4. Viajando

Seja em um apartamento alugado, pousada ou na casa de um conhecido, tendo uma boa internet, dá para trabalhar e curtir, alternando momentos de foco e lazer.

5. Livrarias e bibliotecas

Tem quem ame os ambientes com o maior silêncio possível. Opção para entrar no estado de concentração profunda sem precisar se isolar em casa.

6. Escritório

Por que não? O escritório continua sendo uma opção de local de apoio. Mas, lembre-se: empresas são as pessoas e não as paredes.

O segredo do trabalho remoto e do home office eficientes

Sabemos que a experiência das pessoas reflete na experiência dos clientes, e a manutenção da cultura no ambiente remoto é um dos principais desafios que as organizações enfrentam.

Por isso, como é possível criar uma cultura remota em uma empresa (até então) focada no presencial? 

A gente traz um exemplo para ilustrar melhor.

A weme começou no mercado como uma empresa de regime presencial e hoje é 100% remota. Sua sócia e CEO, Carolina Kia, nos ajudou a responder essa pergunta durante uma de nossas aulas semanais, a Officeless Class.

Ela compartilhou como funciona a inovadora cultura de “Employee Experience”. 

Essa cultura visa um ambiente mais saudável e fértil para que as pessoas possam se desenvolver da melhor maneira. 

Foi assim que a empresa implementou uma cultura remota baseada na jornada do colaborador na empresa em 6 etapas:

1) Awareness

Quando a pessoa é impactada pela empresa pela primeira vez, essa primeira etapa gera uma consciência sobre a cultura da empresa.

2) Onboarding

Representa os três primeiros meses de uma pessoa nova na organização, em que ela se sente energizada, bem-vinda e empolgada pelas conexões e aprendizado que terá pela frente.

3) Engage

Quando a pessoa se sente inspirada pela estratégia da empresa e pelo que ela define como prioridade.

4) Development

Quando a pessoa tem o suporte para ser responsável pela própria jornada de aprendizado, compartilhando suas experiências.   

5) Recognition

Quando a pessoa é reconhecida pelo seu impacto e evolução na empresa.

6) Offboarding

Quando a pessoa busca novas oportunidades fora da organização para aplicar os aprendizados, crescer e trilhar outro caminho. 

A cultura é importante nesse estágio. Estabeleça uma relação de confiança para apoiar as pessoas a planejarem seus próximos passos além da empresa.

Vale lembrar que essa jornada não é definitiva, portanto, não será 100% perfeita em todos os momentos. Apenas confie no processo!

Outro ponto importante destacado por Kia é: caso sua empresa esteja iniciando no trabalho remoto, implemente essa cultura aos poucos e sem pressa para que todas as áreas se adaptem no seu tempo e possam se manter funcionando de maneira efetiva. 

Trabalho remoto ou home office: qual o seu preferido?

Não importa o formato, o importante mesmo é encontrar um jeito melhor de viver e trabalhar que faça sentido para você e para o seu propósito.

Escolha o que mais se encaixa à sua rotina de trabalho. Leve essa cultura remota para sua empresa.

Lembre-se: a obrigatoriedade do escritório físico é algo que vai ficar cada vez mais para trás. Cultura remota é diferencial competitivo.

Pense nisso.

Depois de todas essas estratégias que vão agregar muito para a sua empresa, que tal fazer parte da nossa Comunidade Officeless? 

É conteúdo que não acaba mais sobre trabalho remoto, produtividade e boas práticas nas organizações. Clique aqui e se inscreva hoje mesmo. Nos vemos lá!

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