Cabo Canaveral, Flórida, 12 de agosto de 1960.
Estamos na data de um evento que, décadas depois, marcou uma revolução na forma como nós vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
Um foguete de 25 metros de comprimento parte para a sua missão: lançar no espaço o primeiro satélite de comunicações – o Echo 1.
O foguete Thor Delta levou o satélite de 76 quilos até uma altura de 650 quilômetros. No espaço, o Echo 1 inflou e assumiu a forma de um balão – uma "lua de prata" com diâmetro inicial de 30,5 metros, revestida por uma fina camada de alumínio.
Ele era visível a olho nu e os horários de passagem sobre os diferentes países eram divulgados por jornais de todo o mundo.
Milhões de pessoas se mobilizavam para assistir a passagem do satélite, mas elas ainda não faziam ideia do impacto que este evento causaria nas suas vidas anos depois…
A ideia de se comunicar através de um satélite apareceu pela primeira vez na década de 1870, no conto “The Brick Moon”, publicado por Edward Everett Hale na revista The Atlantic Monthly.
A ficção descreve o lançamento de um objeto de tijolos na órbita da Terra, cuja descrição é muito parecida com a forma como um satélite opera. O objeto ajudava na navegação dos marinheiros, através da recepção e repasse de sinais.
Mas o começo das discussões práticas acerca de um satélite capaz de transmitir sinais globais de comunicação aconteceu em 1945, quando Arthur C. Clarke, um oficial de eletrônica especializado em radares, escreveu um artigo na revista Wireless World.
O artigo descreveu o uso de uma tecnologia tripulada na órbita espacial durante 24 horas para distribuir programas de televisão e qualquer outro tipo de comunicação.
Hoje, Clarke é considerado um dos futuristas mais visionários que já existiram e ficou conhecido pela precisão assustadora das suas previsões.
As previsões de Arthur C. Clarke 🤯
Hoje é palpável entender como o satélite de comunicações revolucionou a vida moderna.
Porém, em 1964, Arthur C. Clarke fez previsões que na época foram ridicularizadas e negadas por muitos, mas que décadas depois nos assustam com a sua precisão.
Num vídeo muito conhecido, ele descreveu as implicações que essa tecnologia traria para a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
Veja alguns trechos das falas de Clarke:
As novas tecnologias tornarão possível um mundo no qual podemos estar em contato instantâneo uns com os outros. Onde quer que estejamos, poderemos contatar nossos amigos em qualquer lugar do planeta, mesmo que não saibamos sua localização física.
Será possível nessa época, talvez apenas daqui a 50 anos (2014), um homem conduzir seus negócios de Taiti ou Bali, tão bem quanto poderia fazer isso de Londres.
Quase qualquer habilidade executiva, administrativa e até mesmo física, poderá ser desenvolvida independentemente da distância. Estou falando sério quando eu sugiro que poderemos ter neurocirurgiões em Edimburgo operando pacientes na Nova Zelândia.
As pessoas não irão mais se deslocar. Elas irão se comunicar.
Uma curiosidade é que, neste mesmo ano, eu e o Renato (que fundou o Officeless comigo) iniciamos nossa jornada no trabalho remoto…
Estávamos na Austrália, trabalhando para uma empresa dos Estados Unidos, com colegas de equipe espalhados em todos os continentes.
Não havia ferramentas como WhatsApp, Slack e Teams. O 3G tinha acabado de chegar no Brasil e a única ferramenta de videoconferência que existia era o Skype.
Mesmo assim, como Arthur C. Clarke previra, já era possível trabalhar, colaborar e se comunicar com a equipe.
O nosso trabalho já era produtivo, a comunicação clara, e a equipe atingia os seus objetivos em 2008.
Mas…
Por que hoje, com internet mais rápida e ferramentas mais avançadas, tantas equipes ainda têm problemas para serem produtivas e engajadas, como:
❌ Excesso de reuniões e interrupções.
❌ Comunicações e informações dispersas em diversos canais.
❌ Sensação de pouco tempo para trabalhar de forma focada.
❌ Rotina de trabalho improdutiva.
❌ É permitido trabalhar fora da sede, mas quem frequenta a sede tem mais oportunidades e privilégios.
❌ Lideranças sem clareza da performance e resultados da sua equipe.
❌ Cultura e conexão entre as pessoas enfraquecidas.
Em muitos casos, as equipes chegam à conclusão (equivocada) de que não é possível ter uma cultura forte e excelência operacional em modelos híbridos ou 100% remotos.
Após mais de 16 anos testando diferentes modelos, metodologias e tecnologias, e mais de 7 anos treinando lideranças e ajudando organizações e equipes a terem sucesso com o trabalho híbrido e remoto…
Nós identificamos os 3 aspectos que são subestimados por empresas e equipes, gerando esses efeitos colaterais.
Três aspectos subestimados por empresas e equipes que buscam excelência em modelos híbridos ou 100% remotos
Acontece que não basta ter boas ferramentas de comunicação para trabalhar e liderar equipes em modelos híbridos ou 100% remotos com excelência.
O ambiente de trabalho e a forma de trabalhar, comunicar, colaborar, liderar e fazer gestão precisam ser adaptadas – e não estou falando de mudanças incrementais.
A grande maioria das empresas e equipes replicaram a lógica e a mentalidade do trabalho 100% presencial no trabalho híbrido e remoto. Apesar de terem adotado novas ferramentas de trabalho, as mudanças realizadas ainda foram incrementais.
Com isso, elas carregam vários "vícios" que sabotam a equipe no trabalho à distância… e os problemas que eu listei ali em cima são alguns dos efeitos colaterais.
Se você se identificou com algum problema daquela lista, pode ser o caso da sua equipe.
Esses três aspectos precisam ser trabalhados de forma mais profunda:
✅ Infraestrutura: Evoluir da cultura, rituais, ferramentas e políticas que permitirão que o trabalho aconteça de qualquer lugar.
✅ Desenvolvimento das Lideranças: desenvolver as habilidades para liderar, gerenciar e facilitar à distância de forma profissional.
✅ Desenvolvimento da Equipe: preparar a equipe para se comunicar, colaborar e executar à distância com espírito de união.
Se você quer saber exatamente como trabalhar cada um desses pilares…Se você quer que a sua equipe tenha excelência operacional e seja produtiva e conectada no modelo híbrido ou remoto…Eu quero que você saiba que estou aqui para te ajudar.E tenho um convite para te fazer:
Converse conosco e conheça o nosso mais novo programa de treinamento, mentoria e acompanhamento para empresas e equipes.
🚀✨ Sim. Quero conhecer e levar para a minha empresa ou equipe
Um programa em que te ajudaremos a implementar os fundamentos e práticas responsáveis pelo sucesso do trabalho híbrido e remoto em empresas como Heineken, Lojas Renner S/A, XP Educação, dentre várias outras.
Espero que este post tenha te inspirado de alguma forma e espero te encontrar em breve.