O time do Officeless é, naturalmente, distribuído. Nos vemos inúmeras vezes através das telas, mas duas vezes durante o ano temos a oportunidade de estarmos juntos fisicamente por uma semana.
Já antecipando a resposta, não nos encontramos para trabalhar. O trabalho já flui muito bem remotamente. O motivo desses retiros está totalmente voltado ao relacionamento, à nutrição e energização dos vínculos entre a equipe. Reunimos para celebrar, nos divertir e, principalmente, levar essa conexão para outro nível. Mais profundo, intenso e real.
O auge dos nossos “Team Retreats” são vivências mediadas, onde trabalhamos aspectos do auto-conhecimento, revivemos histórias de vida e refletimos no nosso propósito.
Através de vivências em grupo temos a oportunidade de nos reconhecer no outro. Ouvir ao invés de esperar para falar. Quando escutamos o outro muitas vezes nos identificamos e conectamos os pontos.
É inevitável que mexa com as nossas emoções. No momento que nos permitimos ser vulneráveis, é onde a conexão mais genuína acontece. E onde a nossa sensibilidade é despertada.
Cultura é sobre pessoas
No final das contas é tudo sobre pessoas. É dessa forma que se cria e mantém uma cultura.
Independente de ser uma equipe remota ou não, as empresas deveriam apostar em momentos como esse. Inclusive para trabalhar problemas internos, muitas vezes ocultos e jogados para debaixo do tapete. Como anda a comunicação? E o sentimento de empatia entre as pessoas?
Uma equipe remota que se reúne com esse intuito pode desenvolver uma relação muito mais profunda do que pessoas que se encontram pessoalmente todos os dias. E isso é um fato comprovado por muitos de nós.
Dizem que o trabalho remoto isola as pessoas, afasta e cria relações frias. Mas isso é uma crença limitante de quem ainda não permitiu viver essa experiência com outra mentalidade.
O remoto não substitui o todo
Não há problema nenhum em assumir que o remoto (ainda) não substitui tudo. E é por isso que fazemos questão dos encontros. O convívio diário, os olhares, os momentos de celebração, gratidão, e presença.
Ao final é visível a renovação das energias. Volto para casa, agora distante mais de 2000 km levando na bagagem mais experiência. E a convicção de que o trabalho remoto funciona. Desde que a gente coloque em primeiro lugar as pessoas, a cultura. Depois os processos e ferramentas.
E você, acredita que o trabalho remoto é sinônimo de relações frias? Tem alguma experiência com retiros de equipe?