Sobre a aula
Quando falamos em Economia do Cuidado, as mulheres estão na liderança. De acordo com o IPEA, no Brasil, as mulheres gastam até 61 horas semanais em trabalhos não remunerados, como cuidar da casa e da família. Se remunerado, esse trabalho valeria 10,8 trilhões de dólares, destacando seu impacto econômico significativo.
Já no mercado de trabalho, as mulheres ainda estão lutando para conquistar seu lugar como líderes. Apenas 17% dos cargos de CEO no Brasil são ocupados por mulheres (Panorama Mulheres). Para as mães, é ainda mais difícil: 48% são demitidas até dois anos após a licença-maternidade (FGV). No entanto, 98% das mães desenvolvem habilidades valiosas para a carreira após a maternidade (Filhos no Currículo).
Então, como podemos diminuir esse gap entre maternidade e carreira, especialmente no contexto do trabalho remoto?
Iremos explorar como criar culturas que sejam catalisadoras do desenvolvimento de mães como profissionais, removendo os obstáculos do ambiente de trabalho que bloqueiam esse crescimento e potencializando suas fortalezas e habilidades para que elas se sintam seguras e capazes de performar o seu melhor no trabalho remoto.
O que iremos explorar:
- A importância de criar ambientes inclusivos que desenvolvam pessoas e times mais empáticos em relação à parentalidade.
- Identificar obstáculos que bloqueiam o crescimento das mães no ambiente de trabalho.
- Como identificar e ressaltar as fortalezas das mães, e como podemos aplicá-las para contribuir com nosso trabalho.
- Pontos positivos e desafios para mães que trabalham no Remoto X Presencial
- O papel dos homens na construção dessa cultura inclusiva, e a importância de incluí-los na conversa.
- Exemplos e casos de organizações que estão alcançando resultados positivos, beneficiando tanto as mães quanto as empresas.